Pelo menos 15 dos 26 prefeitos eleitos e reeleitos nas capitais anunciaram medidas de contenção ou corte de gastos públicos, temendo efeitos mais fortes da crise financeira global no Brasil.
Vejam meus caros leitores que a crise também passa por grandes capitais do Brasil e atentem pelas mudanças e medidas anunciadas.
Prefeito e as medidas anunciadas
Gilberto Kassab (DEM) - Congelamento de R$ 7 bilhões previstos para obras, o equivalente a mais de um quarto do Orçamento para 2009
Eduardo Paes (PMDB) - Plano pretende economizar cerca de R$ 1,5 bilhão com medidas de ajuste no Orçamento e auditoria em obras
Marcio Lacerda (PSB) - Corte de 250 cargos comissionados
João Henrique Carneiro (PMDB) - Extinção de 11 secretarias e redução de cargos comissionados
João da Costa (PT) - Criação de um grupo gestor para reduzir despezas e melhorar receita do município
Silvio Mendes (PSDB) - Em reunião com prefeitos piauienses, pediu cautela e adequação dos Orçamentos à diminuição dos repasses federais
Edvaldo Nogueira (PC do B) - Redução em até 20% os gastos administrativos e com manutenção na prefeitura, como telefone, eletricidade, água e materiais em todos os órgãos
Amazonino Mendes (PTB) - Redução das atuais 28 para 17 as secretarias municipais
Raimundo Angelim (PT) - Investimento em obras só devem ocorrer a partir de março, com cenário da economia mais definido
José Fogaça (PMDB) - Redução de despesas com custeio em 20% e sem previsão de anúncio de novas obras
Dário Berger (PMDB) - Projeto de reforma administrativa pretende cortar dez secretarias municipais
Beto Richa (PSDB) - Diminuição de 10% a 15% nas despesas de custeio
Nelson Trad Filho (PMDB) - Diminuição de 21 para 11 as secretarias municipais
Wilson Santos (PSDB) - Redução de gastos com custeio e diminuição das despesas previstas com investimento
Íris Rezende (PMDB) - Projeto de reforma administrativa já aprovado pela Câmara reduziu de 45 para 27 os órgãos do primeiro escalão
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