domingo, 29 de março de 2009

ECONOMIA

A festejada classe média emergente, que segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV) representa mais de 50% da população brasileira, ou cerca de 100 milhões de pessoas, ainda não foi devidamente descoberta pelo setor bancário brasileiro.
Pesquisas mostram que os consumidores que nos últimos anos ascenderam à chamada “classe C” já têm alguma relação com o sistema financeiro – seja com conta-corrente ou cartão de crédito –, mas resistem em ampliar o uso desses serviços. De acordo com a FGV, é classificado como classe C a família que tem renda total entre R$ 1,1 mil e R$ 4,8 mil por mês. Estudos relatam, no entanto, que a maior parte dessa nova classe média é composta por famílias que recebem entre R$ 1 mil e R$ 2 mil por mês. É justamente neste chamado “núcleo da classe C” que se percebe traços de desconfiança com o setor bancário.
Segundo pesquisas com estes consumidores, eles afirmam que não compram mais produtos bancários porque acreditam que as instituições querem "roubar mais do que ajudar”.
Este pensamento coletivo e negativo é um case de desafio para o marketing da rede bancária trabalhar, onde estas oportunidades quando solucionadas, deveriam ser mais um diferencial competitivo no mercado para as agências bancárias.
Essa classe movimenta bastante nossa economia que responde por boa parcela do giro de dinheiro no comércio e na arrecadação de impostos.